capítulo trinta e um: ultimo capítulo
in cassino
é meio cassino esse jogo,eu acho
todos preparados, vamos as apostas, fichas na mesa.
pondere bem. se precisar enganar, não titubeie.digo,não titubeie
apostar todas as fichas no preto, e a malícia de saber que ainda tem outra infinidade de vermelhos (um olho no peixe,outro no gato)
pensar de maneira metódica e ardil. frieza no agir...
medir cirurgicamente cada opção. blefar, se preciso. mesmo que pra isso você fira alguns de seus amigos de mesa.ou oponentes, sei lá
e aí sim, fazer leilão:quem dá mais?
foda-se quem você foi ou é. quem der mais definitivamente leva a baloda, digo bolada
o blefe também presente. falo que quero uma coisa, mas tenho a segunda opção.
ironia, o mundo dando voltas. como a roleta do cassino. que nem roda gigante.que nem uma bola de basquete, digo bola de basquete
e aí, no momento exato, o bote certo daquela cobra que fica em pé:
naja!, digo naja!
e
BINGO!
e na certeza do seu estou feliz,estou bem, sai sorridente porta a fora,empurrando um carrinho com frutas aparentando a maior inocência
epílogo:
como a vida é dura. e como engana
[trecho d"as três irmãs, de tchecov]
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