divagações concretas concretudes abstratas

e um copo vazio está
cheio de ar

24.9.08

cuidado pra não cair do trapézio
(e o céu nem sempre está azul)
.
e por mais que eu escreva que não
sempre acho que existem as coisas eternas
me nego a acreditar antes de vivê-las
prefiro acreditar que esse agora pode(e vai) ser diferente
e aí]
o tempo implacável me mostra seu peso:
elefante cinza voando por cima da lona do circo
que nem gaivota que criança desenha em papel branco
a qualquer momento o elefante pode cair?
pior.
a qualquer momento o elefante pode voar pra outro circo
levando a ultrapassada eternidade pra outros céus,
me comprovando meus escritos de descrença e contrariando um bobo romantismo infantil que ainda insisto.
mas o tempo também tem o peso do bem te vi
voando

voando

voando
voa
me fazendo de novo sorrir
e mais uma vez achar que o bem te vi vai cantar afinado
.pra sempre

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eu?

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to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"

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