divagações concretas concretudes abstratas

e um copo vazio está
cheio de ar

1.10.08

o futuro quase ali
(quando esse tal pra sempre durava mais de dez minutos)





ouvia histórias de casamentos de trinta, quarenta anos
via avôs e vovós de braço dado indo ao cinema nas tardes ensolaradas em copa
tinha notícia de amores eternos e quase ria-se disso
no museu, múmias de um casal que se amou até a morte.enterrados juntos
quando chovia, murmuravam ao pé do ouvido juras de pra sempre - as paredes do quarto
ouvia coisas quando caía a noite e tinha medo
lia nos livros, nas enciclopédias e nos sites de busca essas coisas do passado
comentava rindo com suas três mulheres:
- olha como era antigamente. comé que pode né?





:


3 comentários:

mi menor disse...

saudade desse antigamente que não vi.
mas é sempre bom duvidar...
vai que existe?

A Menina Sem Século disse...

tava indo tãooo bemm
podia terminar mais instigante tats!

cade o texto do vinicius? nem cheguei a comentar! era otimo..era..

tatá. disse...

me instiga coisas aparentemente não instigantes
valeu carol
continue por aqui,
tu é sempre bem vinda

eu?

Minha foto
to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"

leia me

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[alter]ego marginal

quantas?

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