divagações concretas concretudes abstratas

e um copo vazio está
cheio de ar

21.10.08

demanhã
é assim mesmo






era meu livro de contos que eu via descendo as escadas/ ela saiu correndo assustada com tudo aquilo/eu ja não queria mais impedi-la/quer ir, vai -pensei comigo/ela não entendeu nada do que falei antes/ela levou tudo pro outro lado/e eu não tinha a menor paciência de dizer:não é nada disso/é isso que você acha?tudo bem, faz o que você quiser- falei pra ela/ela me olhou da porta, chamou o elevador/sabe que se eu for agora não volto mais né?nem telefone/entende isso?-ela me disse com a assertividade de um político poderoso/eu falei:faz o que você achar melhor/o elevador chegou, ela abriu a porta e disse tchau/o elevador desceu, ela foi embora/era o meu livro de contos que descia/as escadas/foi melhor/melhor um livro que dá tchau do que um sorriso meio amarelo de manhã/

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eu?

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to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"

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