divagações concretas concretudes abstratas

e um copo vazio está
cheio de ar

2.10.08

uma pena
tomou o lugar
uma apenas
uma pena e não era de bicho
pombo,galinha, pavão, sei lá,não era
é uma pena e
veio devagar, planando que nem asa delta
lenta e absoluta
pousou sossego aqui no peito
pousou serenidade no telefone
calma nos olhos e pernas bambas
uma pena mesmo,isso
abriu uma caixa pequena enferrujada
uma pena,é
veio sabe-se lá de onde,sabe lá quem mandou
e assim abriu a porta, deixou entrar
um sopro de vento encanado pra enfim
respirar só e sem pena
só e sem pena
só e sem pena
só e sem pena
só apenas e fim





3120

3 comentários:

Super disse...

me conta
saiu pedalando hoje
e sentiu que tava flutuando?

tropeços. disse...

rs
um pena
mandada pelo argentino de cabelo chanel
hahahahahaha

alice disse...

sim, sim, eu vi! tá aqui!

pluma e pena, leve, tudo leve que nos leva e nos eleva.

leveza, ei-la.

sopros!

eu?

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to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"

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