divagações concretas concretudes abstratas

e um copo vazio está
cheio de ar

15.8.08

planta baixa


aquilo que nasce desse mundo muderno de redomas particulares
um pedaço de pizza na geladeira,do dia anterior
aos cacos de vidro e a garrafa de uísque nacional que sobrou de sábado
esse monte de prato amontoado na pia
porções constantes de querer cegar a ansiedade
todos os fragmentos de uma carta rasgada que ainda não foi pro lixo
tudo assim em partes não simétricas
um verso que não encontra rima
a cama chama e a madrugada reclama a ausência
banho agora por que o telefone chamou de volta
o sorriso cínico de não ter de retornar
uma pitada desse veneno prazeroso e amargo de estar só
o bolo tá no forno,e ta crescendo!

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eu?

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to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"

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