divagações concretas concretudes abstratas

e um copo vazio está
cheio de ar

25.2.08

soa como uma velha canção

há garotas que sabem dar o melhor de si, que se permitem trazer uma sacola de papel com um verdadeiro tesouro: vodca decente, pão francês, cigarros e balas de hortelã, e também comprimidos pra ressaca. elas sabem que você é um prisioneiro e não um paspalho que se faz passar por artista, e se não sabem, pelo menos fingem com graça.
garotas que ajudam a enxotar o cara do aluguel, que coçam as suas costas e não fazem perguntas inuteis por que não querem mentiras inuteis. garotas que qualquer um, menos você, poderia amar e com isso estragar. elas não precisam de um marido ciumento. elas se entregam ao prisioneiro, ao cara que bate a porta e apaga este mundo nojento com seus poetas sob medida e suas putinhas honoráveis. garotas capazes de limpar as persianas sem fazer comentários, que sabem quando é hora de ir embora e que jamais levarão uma estúpida flor ao seu túmulo.
brindo a elas


efraim medina reyes

Nenhum comentário:

eu?

Minha foto
to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"

leia me

outras divagações


[alter]ego marginal

quantas?

free counter