a mãe sempre soube
a menina roçou uma perna na outra deixando a mostra uma parte da calcinha. a pequena saia escolar ficava pouca coisa acima da cintura.ela mascava chiclete e olhava de rabo de olho o velho escritor.ele estava sentado escrevendo numa olivetti velha. a menina propositalmente abriu mais as pernas e maliciosamente desabotoou três botões da camisa. o homem viu aquilo e um misto de sentimentos o segurou pelas pernas. o homem levantou, ficou na porta do escritório olhando o espetáculo que se desenhava. caminhou até o corredor que ligava ao outro quarto,em direção a menina. da porta do quarto dela, ele olhava sem saber o que sentia.
decidiu fechar a porta do quarto. ligou pra mãe dela, e se despediu sem dizer o por que da partida.decidiu dar fim ao romance que escrevia. resolveu ir plantar horatliças.
e ainda pelo telefone a mãe não perdoou a menina: lolita sempre apronta dessas.
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divagações concretas concretudes abstratas
e um copo vazio está
cheio de ar
cheio de ar
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eu?
- tatá.
- to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"
leia me
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