divagações concretas concretudes abstratas
e um copo vazio está
cheio de ar
cheio de ar
7.9.09
crime e castigo
e ai o jovem dinamarquês, ainda desconcertado corre ao quarto da mãe no desepero de não saber o que fazer. tem sangue nas mãos. os olhos estão vermelhos e assustados. ele corre até a ponta da sacada e enfim para.estático.parado como se estivesse enfeitiçado.acendeu um cigarro, ouviu barulho da sirene se aproximando.passou as mãos no rosto,esfregou, transformando o sangue numa espécie de pintura de guerra.a polícia chegou,o cigarro acabou.
ele foi preso, consternado.
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eu?
- tatá.
- to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"
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