divagações concretas concretudes abstratas

e um copo vazio está
cheio de ar

19.3.09

anti poesia


queria escrever uma poesia agora
queria escrever uma poesia pra ela mas que pudesse tocar outras pessoas
queria falar da saudade que me dá esperar
cinco minutos,queria falar do meu pensar nela nas horas mais inusitadas
no avião,no consultório do dentista, comprando um pão de queijo e um café,
começando a tomar banho medindo a temperatura da agua,
- e que pequeno imenso prazer é acertar a temperatura perfeita da agua- comendo uma maçã despretensioso,esperando o telefone tocar.

essa poesia,eu queria escrever no chão. cinza, de concreto.vivido.andado.pisado.
ela é escrita com carvão. com fogo.com suor e o pensamento nela.

eu queria escrever uma poesia que misturasse a ternura e o punch que ela tem
que misturasse os olhos fortes com a ingenuidade dela mesmo criança
queria uma metáfora que pudesse dimensionar o que me bate aqui dentro,
ela
queria uma poesia assim,desse jeito
escrita com carvão.


:

Um comentário:

Anônimo disse...

assim, desse jeito
assim
eu e vc

eu?

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to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"

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[alter]ego marginal

quantas?

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