divagações concretas concretudes abstratas

e um copo vazio está
cheio de ar

2.3.09

Confete se





um palhaço,uma palhaça e um beijo,no meio do bloco.rodeados de arlequins,bailarinas,gal e betania,mallu e camelo e toda a fauna da segunda feira,o segundo dia.
vez em quando os narizes se batiam, o elástico roçava o rosto,os palhaços
vermelho e um tantinho fora do lugar,aqueles narizes e toda vontade de mais um beijo.
se olhavam olho no olho como atentos a uma noticia importantissima,
que poderia vir a qualquer momento junto com um punhado de confete na cerveja.
e tinham confete até a alma.

- tinham confete até a alma?não é melhor:tinham confete 'até na alma'?
- não sei.tinham confete até a alma, parece que eles estão quase submersos em confete
- tinham confete até na alma também pode ser legal, dá aquela sensação de confete colado no corpo. muito confete.o confete que cai na lata que você falou la em cima


os dois deitados escrevendo o seu bloco na rua,ar condicionado,cama e o carnaval,
e tinham confete até a alma.até na alma



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to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"

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