divagações concretas concretudes abstratas

e um copo vazio está
cheio de ar

17.3.09

um poema assim,seco assim
sem ponto e sem charuto



enquanto ela esperava aquela resposta, seu coração batia acelerado
sentia o calor nas mãos, o suor brotando,os dentes cerrados, uma perna insistentemente balançando. começou a pensar em coisas diversas
a demora
e ficando mais nervosa
era um tipo de tortura aquela espera desmedida
foram os seis minutos mais longos da historia
então, o telefone tocou
a resposta que ouviu não foi a que gostaria
nao
desligou o telefone, foi ao quarto,fechou umas gavetas que estavam
abertas, cheirou o lençol da cama
chorou pequeno e com medo
decidiu aquele momento que ia tirar
e tirou
assim, seco assim
rápido como quem rouba
assim.
não aguentava mais pensar


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to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"

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