divagações concretas concretudes abstratas

e um copo vazio está
cheio de ar

1.7.08

poema pra se apagar depois

ela mentiu pra mim
nunca disse que sim
ficou de falar
qualquer coisa, assim
mas na hora da verdade,
mentiu
me sorriu
andando de lado,
partiu
fiquei só
ali na garganta,
um nó.
de todas as loucuras dela
a que mais me tirava a fala:
ela
me fazia rir
e um segundo depois
disistir
de todas as loucuras dela a que mais me tirava o riso:
mentir
mas ela era uma coisa.
ela era uma
é.ela era
era





09795

2 comentários:

Super disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Super disse...

"Ter é deixar ir. O córrego não cansa de voltar porque pode amadurecer livremente." - Fabrício Carpinejar
http://www.fabriciocarpinejar.blogger.com.br/

(que teus filmes sejam meus também, e meus poetas teus também)

eu?

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to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"

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[alter]ego marginal

quantas?

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