divagações concretas concretudes abstratas

e um copo vazio está
cheio de ar

23.6.08

atendendo (meus)pedidos um velho poema novo

vamu fazer o seguinte: você tira essa fantasia e a gente conversa
tira a máscara e a gente se olha
bota esse personagem pra dormir e a gente deita
pára com essa de performer que só anda na superfície
tô querendo ir mais fundo. mergulhar sem escafandro
mas com esse figurino seu, não dá
não consigo te enxergar

tira a roupa tira, morena!

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eu?

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to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"

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[alter]ego marginal

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