divagações concretas concretudes abstratas

e um copo vazio está
cheio de ar

17.11.08

poema de pé molhado e o dia que o paulinho me tocou


quando chove,
eu chovo

leminski









por que as vezes chove
e dá saudade
ainda tem os filmes itlianos
e dá saudade
os olhos boiando sem derramar
o arrependimento
vale a pena ver de novo,natalia timberg
outra música e a chuva não pára
e dá saudade
os pés molhados,sapatos e meias
na cabeça,um boné verde e uma certa menina






o dia que o paulinho me tocou

chuva.saudade.ela poNegritovoando meus pensamentos.um ônibus amarelo parado.engarrafou a chuva.saudade das tardes de chuva.das manhãs e das noites,um só.lua cheia.o paulinho cantou no meu ouvido.o olho não aguentou,sucumbiu.diminuiu o volume do
i pod.sentiu-se olhado.que vergonha,todo mundo vendo o cara chorar ali sozinho.solidário a chuva.





trilha sugerida
pensando em você
paulinho moska



:

Um comentário:

André Arteche disse...

e de repente a dor fica bonita qdo alguem sabe traduzi-la

eu?

Minha foto
to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"

leia me

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[alter]ego marginal

quantas?

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