divagações concretas concretudes abstratas

e um copo vazio está
cheio de ar

7.11.08

um poema se faz pesado aqui
no meu ombro, nas minhas olheiras
dor nas costas, esse poema,
essa cadeira
.
um poema se faz leve como um sorriso de
criança que ganha um brinquedo novo
querendo correr, gritar não sabe o que
a felicidade incontida
.
um poema,
explosão de coisas que não dá pra explicar
ópio de enternecer os olhos


:

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eu?

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to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"

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