me dá a possibilidade de ajudar o mundo a melhorar. Quero dar minha parte. É algo que vou descobrir à medida que vou fazendo e que já está em mim desde pequeno. Neste minuto estou preocupado em fazer o Botafogo chegar em quinto no Brasileiro, seu melhor resultado em 17 anos. Mas estou torcendo pelo Corínthians no mundial. Não sou do tipo de torcer contra ninguém. Na final, pelo Milan, fui aplaudido pela torcida do Barcelona tendo jogado pelo Real Madrid. É esse espírito que levo para a vida, o da construção, não o da destruição, esteja eu no Botafogo ou em outro lugar. Quero para o Botafogo o que quero para o futebol brasileiro. Quero para mim o que quero para todos. É preciso parar de só olhar para o passado. O menino que quer jogar o jogo da vida tem que se inspirar em quem faz a história hoje, respeitando o passado, mas vivendo o presente. Ele não pode ficar com os olhos pregados só no que aconteceu há 40 anos. Uma divisão de base vitoriosa pode servir de exemplo tanto quanto um grande ídolo internacional. Todos fazem, sempre, história.
clarence seedorf
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