divagações concretas concretudes abstratas

e um copo vazio está
cheio de ar

8.9.11


Capítulo 6:
 Eles estão na casa dela. Andam de um lado pro outro, vagarosamente. Faz calor. É dezembro, os ânimos sempre estão a flor da pele em dezembro. Tudo é sexo e culpa.

Nanda: (depois de um tempo em silêncio) Desculpa.
Caio: Tranqüilo.
(silêncio)
Nanda: Eu não sei, eu...Queria te falar.
Caio: Não precisa.
Nanda: Eu sei que não precisa, que pra você tanto faz, é só mais uma que você ta comendo não é?Mas pra mim
Caio: Mais uma que você ta comendo? Por que isso? Por que essa agressão gratuita?
(silencio)
Nanda: Quer um café?
Caio: Pode ser.


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eu?

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to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"

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