divagações concretas concretudes abstratas

e um copo vazio está
cheio de ar

31.7.14

a arte salva o mundo
e morre de fome
sem renda fixa, asfixiada

na sarjeta recita thecov

a arte salva a alma do homem
mas perde-se no lodo das incertezas
a ansiedade é epidemia, asfixia

e não recita mais brecht

a arte salva o mundo e a segurança do emprego público
incita a continuação da mesmice,
mas há de se comer vestir ver comprar consumir olhar o facebook
como quem carimba papéis que ninguém vai ler

e quem salva  arte?


:

Um comentário:

Asas Negras disse...

Os poetas que nunca desistem... Os pintores inconsequentes e os cantores bêbados e os dançarinos desajeitados...

eu?

Minha foto
to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"

leia me

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[alter]ego marginal

quantas?

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