divagações concretas concretudes abstratas

e um copo vazio está
cheio de ar

24.1.11

ja me divorciei dela
já me apaixonei e desapaixonei
ja senti raiva e delícias por ela
já não entendi
ainda não entendo. amo profundmente e
me
embriago dela, me alimento dela
deixo-a livre pra ir e vir da minha vida.qualquer hora.
sem cobranças, sem atropelos.
essa eterna relação de proximidade e
distância que nos mantém íntimos.
essa angústia guardada que ela me ajuda a
expelir,talvez.
eu e ela,
a Palavra!


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eu?

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to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"

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