divagações concretas concretudes abstratas

e um copo vazio está
cheio de ar

11.2.16

um castelo de areia que o mar vem devagarinho, onda a onda, molhando.
bonito espetáculo ver o mar pra lá e pra cá em seu balé emoldurado pelos raios de sol.
a maré baixa, água batendo no rodapé do castelo. calmaria e tranquilidade.
pouco a pouco, uma rotina do vai e vem transforma a cristalina, salgada e bem vinda água
no vilão que mina as bases do castelinho de areia e acaba com toda a tranquilidade.



Quando foi que a gente se perdeu?
Onde foi que a gente se perdeu?
Por que a gente se perdeu?
Por que não nos percebemos distantes?
Por que não nos seguramos pela mão num último suspiro?
por que não tivemos vontade de voltar?
perder-se também é caminho, me disse clarice.
é clarice.
é caminho.
é.


:
- a gente não pode mais passar o carnaval junto!
ouvir isso
numa quarta feira cinza de cinzas
os cigarros apagados no cinzeiro
o corpo tomado de purpurina e boca seca
a ressaca inabalável da rotina de volta
a perda do brilho das cores das silhuetas
dos flertes e olhares dos beijos e dos amassos
a volta da ansiedade e alguma melancolia
o doce do mundo ja não está tão doce
o amargo da lingua estagnou e agora é só desilusão e bad.
mas parece que o carnaval volta no ano que vem,
- mas a gente não pode mais passar o carnaval junto, né?
outros blocos e outras baterias tocarão mas
não estaremos mais juntos





:

eu?

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to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"

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