divagações concretas concretudes abstratas

e um copo vazio está
cheio de ar

23.8.12

eu sou o meu filho chorando com dor de barriga
trinta e nove de febre e eu tendo que dizer sim e não
eu sou o futuro
eu sou a débora
eu sou a minha mãe
sou meu pai, meu irmão e meus primos
eu sou meus tios e tias. sou meu flusão no maraca. sou meu gol em cima do Boqueirão! Sou o marcelo maluco me abraçando. sou a torcida gritando nense!
sou o interiror.
eu sou a minha avó
sou o a seca que não vivi
sou o nordeste esquecido
sou um gol de barriga num domingo chuvoso
sou o seu marcelo me escalando no segundo tempo
sou o silencio sepulcral de uma derrota nos penaltis
eu sou a pulga atrás da orelha
sou pedra, sou terra, sou água e vento. fogo também!
sou o futuro do meu filho
sou o agora e o amanhã
sou o choro de um bebê sozinho
sou o retirante que venceu
sou o elástico do rivelino no alcir
sou a bala queimando na pele do andy
sou um olho azul. sou uma música do aladim.
sou pedra. sou pai. sou pequeno. sou filho e sagitariano
sou a bola na trave
sou madureira no calor do verão.
sou tuiuti e euclides da cunha. fonseca teles e são cristóvão
 sou filho de dimas. filho de mãe ota
sou filho de gildete, bebé e  do mundo.
sou a evolução da espécie que permanece
inerte.
sou o que observa.
sou um chute pro gol.
sou
bobo e infantil e também não
não sou nada
nunca serei nada.
a parte isso tenho em mim
todos os sonhos do mundo, querido
 fernando.


:

eu?

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to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"

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